29 de abril de 2022

O papel da Inteligência Emocional na liderança

O ambiente de trabalho se modifica em alta velocidade. As empresas aprimoram processos de produção e venda com o objetivo de atenderem às expectativas de seus clientes e inovação é a palavra da vez. Nesse cenário, a liderança desempenha papel fundamental para gerenciar processos e pessoas.

A Inteligência Emocional na liderança

O ambiente de trabalho se modifica em alta velocidade. As empresas aprimoram processos de produção e venda com o objetivo de atenderem às expectativas de seus clientes e inovação é a palavra da vez. Nesse cenário, a liderança desempenha papel fundamental para gerenciar processos e pessoas.

Os primeiros estudos sobre liderança procuravam identificar particularidades de líderes e não líderes, ou entre líderes bem-sucedidos e os malsucedidos, tornando-se totalmente claro que o tipo de liderança influencia, determinantemente, no sucesso ou insucesso dos processos e das empresas.

Na busca por uma definição de liderança, vários estudiosos debruçaram-se sobre o tema e definiram liderança de diferentes formas, desde “a atividade de influenciar pessoas fazendo-as empenhar-se voluntariamente em objetivos de grupo.” (George Terry), até a “influência interpessoal exercida numa situação e dirigida, através do processo de comunicação, para a consecução de objetivos específicos.” (Tannenbaum)

O que é comum para os estudiosos é que todo ser humano, em algum momento de sua vida exercerá a liderança; entendendo-se como “líder potencial” aquele que procura influenciar o outro e “liderado potencial” aquele que aceita a influência.  O exercício da liderança está associado, geralmente, ao cumprimento de metas por parte dos envolvidos no processo.  

Diferentes estudos  mostram a diferença entre o PODER e a LIDERANÇA. O primeiro utiliza a força do cargo e mecanismos à disposição para fazer com que os trabalhadores ofereçam os resultados definidos, enquanto o processo que envolve a Liderança, leva os colaboradores a se esforçarem para que os resultados sejam atingidos. O quadro 1, ilustra tais diferenças.

Autoridade formal x Liderança

AUTORIDADE FORMALLIDERANÇA
Fundamenta-se em leis aceitas de comum acordo, que criam figuras de autoridade dotadas do poder e comando.Fundamenta-se na crença dos seguidores a respeito das qualidades do líder e de seu interesse em segui-lo.
O seguidor obedece à lei incorporada na figura de autoridade, não à pessoa que ocupa o cargo.O seguidor obedece ao líder e à missão que ele apresenta.
A lei é o instrumento para possibilitar a convivência social.O líder é o instrumento para revolver problemas da comunidade.
A autoridade formal é limitada no tempo e no espaço geográfico, social ou organizacional. Os limites definem a jurisdição da autoridade.A liderança é limitada ao grupo que acredita no líder ou precisa dele. Os limites da liderança definem a área de influência do líder.
A autoridade formal é temporária para a pessoa que desempenha o papel de figura de autoridade.A liderança tem a duração da utilidade do líder para o grupo de seguidores.
A autoridade formal inclui o poder de forçar a obediência das regras aceitas para a convivência.Os líderes têm o poder representado pela massa que o segue.
A autoridade formal é atributo singular.A liderança é produto de inúmeros fatores. Não é uma qualidade pessoal singular.
Fonte: Perspectivas Contemporâneas de Liderança: Liderança x Poder 

Texto escrito pela psicóloga  Solar Delcastanher, 2015.

A importância da Inteligência Emocional para uma liderança de sucesso

Daniel Goleman em seu livro Liderança: a inteligência emocional na formação do líder de sucesso traz a reflexão de quanto mais se sobe em uma organização, maior a importância de desenvolver a inteligência emocional. Ou seja, para além do QI (quoeficiente de inteligência), liderar pessoas é necessário o quoeficiente emocional.  

Em 1996, o renomado pesquisador do comportamento humano David McClelland, conduziu um estudo dentro de uma empresa multinacional, na área de alimentos e bebidas, e descobriu que, quando altos executivos utilizavam a inteligência emocional, seus departamentos superaram a meta anual em 20%. 

“Os líderes podem, se adotarem a abordagem correta, desenvolver sua inteligência emocional”

Os gestores que desenvolvem e norteiam sua liderança nos pilares da inteligência emocional  apresentam, principalmente, as seguintes características:

  1. Influenciam positivamente as pessoas
  2. Fazem uso da escuta ativa
  3. São assertivos 
  4. São empáticos 
  5. Direcionam pessoas
  6. Gerenciam conflitos
  7. Gerenciam a si mesmo
  8. São automotivadores
  9. Dão constantes feedbacks e promovem o crescimento do liderado

São líderes que inspiram e utilizam a mentalidade de crescimento para continuar a  crescer, aprender e tentar.

O líder, que utiliza a Inteligência Emocional,  promove qualidade de vida para seus colaboradores e ajuda a prevenir o desenvolvimento de transtornos mentais. 

E convenhamos, o líder cuida de todos, mas quem cuida do líder? Nós cuidamos! Desenvolvemos ações pontuais para a liderança, entre elas Workshops de acolhimento e conscientização.

Acreditamos que cada ser humano é um Universo em si, dessa forma, guiamos o desenvolvimento de talentos por meio de programas que estimulam a liderança e inteligência emocional. Conte com a PathMind!

Graziella Budacs Sanchez

Psicóloga fundadora da PathMind com especialização em Arte-terapia, Especialista em Casal e Família, Especialista em Gestão de Pessoas, Palestrante e Criadora da PathMind Mente Saudável -CRP 06 133416

Conteúdo registrado no domínio de propriedade intelectual da PathMind Saúde da Mente e pode ser rastreado por 177 países. É proibida a reprodução inteira ou parcial sem mencionar o autor, sujeito a pena prevista na Lei nº 10.695.

4 de abril de 2022

As 3 peneiras de Sócrates para se comunicar no ambiente de trabalho

Um dos maiores problemas enfrentados pelas empresas, no âmbito relacionamento interpessoal, é o que chamamos de “fofoca”. Por isso, antes de propagar informações sobre colegas de trabalho, é necessário se questionar e fazer o uso das três peneiras de Sócrates.

As 3 peneiras de Sócrates para se comunicar no ambiente de trabalho

Um dos maiores problemas enfrentados pelas empresas, no âmbito relacionamento interpessoal, é o que chamamos de “fofoca”. Por isso, antes de propagar informações sobre colegas de trabalho, é necessário se questionar e fazer o uso das três peneiras de Sócrates.

Conta-se que um homem foi ao encontro de Sócrates levando ao filósofo uma informação que julgava de seu interesse:

– Quero lhe contar uma coisa a respeito de um amigo seu! – disse o homem.
– Espere um pouco! Antes de você me contar algo, quero saber se essa informação passou pelas três peneiras. – disse Sócrates.
– Três peneiras? Como assim? – perguntou o homem.
– Vamos peneirar aquilo que você quer me contar. Devemos sempre usar as três peneiras. Se você não as conhece, preste bem atenção! A primeira é a peneira da VERDADE: você tem certeza que, o que quer me contar, é verdadeiro? – disse Sócrates.
– Bem, foi o que eu ouvi os outros contarem. Não sei, exatamente, se é verdade – disse o homem.
– Então, já não passou pela primeira peneira, mas vamos para a segunda que é a da BONDADE: você foi caridoso ao pensar que a informação pode não ser verdadeira, incluindo o fato da prática da empatia, ou seja, você se colocou no lugar da pessoa citada? Agiu com bondade? E se fosse com você? – disse Sócrates.
– Estou envergonhado e devo confessar que não agi com bondade e nem pensei que poderia ser comigo – disse o homem.
– Semelhante à primeira, a informação também não passou pela segunda peneira, mas vamos para a terceira que é a da UTILIDADE: você pensou bem, se o que quer me contar será útil ou se, de alguma forma, promoverá o crescimento ou melhoria de alguém? – disse Sócrates.
– Útil? Na verdade, não – disse o homem.
– Veja bem! Você quer me contar algo que, você mesmo, não tem certeza se é VERDADE, não há sinal de BONDADE e muito menos é ÚTIL. Portanto, é melhor que guarde apenas para você e o bom senso fala em não propagar (não dar continuidade) a algo que não seja edificante – finalizou Sócrates.

A fofoca é um instrumento de grande impacto negativo na saúde emocional no ambiente de trabalho. O líder que faz uso das 3 peneiras – Verdade, Bondade e Utilidade – terá uma equipe mais saudável, engajada e motivada.

Há um provérbio chinês que diz que “toda história tem 3 lados: o meu, o seu e a verdade”, ou seja, o líder que se posiciona de forma madura utiliza recursos empáticos como: assertividade, justiça e inteligência emocional.

Conte com a experiência da PathMind para promover a cultura do bem-estar na sua instituição. Somos uma empresa moderna que nasceu de um desejo: o acolhimento humano no ambiente corporativo. Prezamos pela transparência e empatia nas relações com os colaboradores, clientes e fornecedores.

15 de março de 2022

O sucesso profissional provém da Inteligência Emocional

Inteligência Emocional é a maneira como gerenciamos nossas emoções e como nos relacionamos com as pessoas.

O sucesso profissional provém da Inteligência Emocional

Inteligência Emocional é a maneira como gerenciamos nossas emoções e como nos relacionamos com as pessoas.

Este termo foi desenvolvido pelo psicólogo Peter Salovey em meados de 1960, mas foi amplamente estudado e difundido pelo também psicólogo Daniel Goleman a partir de 1970.

Atualmente, há cerca de 12 modelos de Inteligência Emocional utilizados para cuidar e entender os sentimentos. A forma usada por Daniel Goleman, e que nós da PathMind utilizamos para trabalhar as organizações emocionais, consiste no desenvolvimento de 4 principais habilidades:

1. Autoconhecimento: conhecer as emoções e seus gatilhos. 

2. Gerenciamento Emocional: lidar com as emoções.

3. Empatia: consciência social.

4. Gestão de relacionamentos: reconhecer e lidar com as emoções de outras pessoas.

Como gerenciar as emoções? 

Gerenciar emoções significa aceitar algo inerente à natureza humana, acolher sem qualquer julgamento e ponderar antes de tomar decisões impulsivas. Quando sentimos e gerenciamos as próprias emoções, assumimos  a autorresponsabilidade, elemento essencial da maturidade.

Neste lugar, desenvolvemos uma mentalidade de crescimento, presente em pessoas com mais disposição para enfrentar desafios e dificuldades, pois aceitam seus próprios erros com gentileza e amadurecimento à medida que transformam percepções, até então duras, para algo mais leve. 

Quando a mentalidade é fixa, nos tornamos conformistas frente às dificuldades, resistentes às mudanças e continuamos no lado imaturo da personalidade. 

Primeiro passo da Inteligência Emocional

O primeiro passo da Inteligência Emocional e o mais importante: o autoconhecimento. Quanto mais nos conhecemos, menos projetamos nossas  questões no outro. Pessoas com autoconhecimento são mais independentes, autônomas e maduras.

Há algumas técnicas estudadas e recomendadas por Daniel Goleman. A principal é a respiração, ela oxigena o cérebro e ativa áreas que auxiliam na racionalização da situação, com isso conseguimos observar quando e porque uma emoção surge e de que maneira nos relacionamos com ela. 

Portanto, em uma situação em que você sente que as emoções estão te sequestrando, lembre-se de:  

Parar,  inspirar o ar pelo nariz e soltar pela boca; para as crianças dizemos: “cheire a flor e assopre a vela, calmamente”. Repita esse ato por 3 vezes e você terá acionado o córtex pré-frontal, área do cérebro responsável pela racionalidade. 

A forma como respiramos influi em nossas emoções e até na maneira como pensamos.

Cientistas comprovaram, pela primeira vez, que o ritmo de entrada e saída do ar no corpo cria uma atividade elétrica no cérebro humano que acentua os julgamentos emocionais e até lembranças desconfortáveis. Estes efeitos se alteram se a pessoa está inspirando ou expirando. 

Importante: Inteligência Emocional não é deixar de sentir emoções, mas sim gerenciá-las. O ato de reconhecer uma emoção, ou mais, já faz com que ela perca a força e a intensidade”.

Graziella Budacs Sanchez

Importância da Inteligência emocional para empresas   

No mundo atual, não basta ser inteligente, esperto e preparado para competir. É preciso ter inteligência emocional e persistir diante das frustrações para conseguir viver bem, ser feliz com a família e vencer no mercado de trabalho.

Conte com a experiência da PathMind para promover a cultura do bem-estar na sua instituição. Somos uma empresa moderna que nasceu de um desejo: o acolhimento humano no ambiente corporativo.  Prezamos pela transparência e empatia nas relações com os colaboradores, clientes e fornecedores.

Graziella Budacs Sanchez

Psicóloga fundadora da PathMind com especialização em Arte-terapia, Especialista em Casal e Família, Especialista em Gestão de Pessoas, Palestrante e Criadora da PathMind Mente Saudável -CRP 06 133416

Conteúdo registrado no domínio de propriedade intelectual da PathMind Saúde da Mente e pode ser rastreado por 177 países. É proibida a reprodução inteira ou parcial sem mencionar o autor, sujeito a pena prevista na Lei nº 10.695.

Foto de Kelvin Valerio no Pexels