A cada ano, durante o Setembro Amarelo, observamos um aumento nas campanhas de conscientização sobre a prevenção do suicídio. Embora essas iniciativas sejam bem-intencionadas, muitas carecem de ações concretas e duradouras, limitando-se a frases de impacto e ao uso simbólico da cor amarela.
É importante lembrar que a prevenção do suicídio e a promoção da saúde mental não devem ser discutidas apenas em setembro. Focar em um único mês pode criar a falsa impressão de que o problema é temporário, quando, na verdade, exige um compromisso contínuo e coletivo.
Erros comuns:
- Superficialidade das campanhas: Dizer que “falar é importante” não é suficiente. É necessário ir além, oferecendo suporte real, informações baseadas em evidências e criando espaços seguros para conversas significativas.
- Foco excessivo em setembro: A saúde mental é um tema que deve ser tratado durante os 12 meses do ano. É fundamental promover ambientes acolhedores e de suporte contínuo em todos os contextos, especialmente no ambiente de trabalho.
- Desconsideração das diferentes perspectivas: Cada indivíduo tem uma trajetória única e necessidades específicas. Abordagens padronizadas frequentemente falham em reconhecer essas diferenças, limitando a eficácia das campanhas.
- Risco de gatilhos e sensacionalismo: É essencial abordar o tema do suicídio com cuidado, evitando o sensacionalismo e postagens que possam desencadear reações adversas em pessoas vulneráveis.
Deseja tratar do Setembro Amarelo com sua equipe? Entre em contato conosco, e abordaremos o tema de maneira leve, informativa e acolhedora.
Fonte: Karen Scavacini